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Jardins áridos ou nem tanto, com a utilização da água da chuva

Autor: Adolfo Müller - Data: 19/01/2015
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Com a crescente escassez de água potável em boa parte de nosso país, principalmente nas grandes cidades, uma das preocupações advindas é a utilização correta desse bem. Todos sabemos ou, temos alguma noção, do custo da potabilização da água. Portanto, cabe a nós utilizá-la de forma a mais racional possível. Por que não deixarmos a água tratada para onde ela é imprescindível, utilizando-nos de formas alternativas para atividades como irrigação de jardins, lavagem de carros, de calçadas (sic), etc.



Uma dessas formas, é a coleta pura e simples da água da chuva coletada, via calha, em telhados residenciais ou não. À exceção de algumas regiões excepcionalmente secas, temos na maioria do Brasil, precipitações, em média, superiores a 100mm mensais, excelentes para mantermos cheias cisternas estrategicamente enterradas sob nossos jardins e/ou até em tambores plásticos reutilizados, alocados em cantos de garagem. A equação é simples: consideremos um telhado com 150m² e quantidade de chuva de apenas 100mm/mês. Sabemos que 1mm de água da chuva em 1m² de telhado equivale a 1 litro, teremos portanto, 15.000 litros/mês de água adequada à irrigação, etc.



Para uma boa conservação dessa água, basta armazená-la de forma adequada, ou seja; em recipiente tampado, longe de produtos químicos. Cabe, também, evitar a entrada de folhas e outros detritos depositados na calha, quer via tela o que requer vigilância para evitar entupimentos, quer a não-coleta das primeiras águas, via desvio de tubulação - existem mecanismos simples para tal.
No caso de cisternas enterradas, o ideal é mantê-las longe de árvores com raízes agressivas como árvores do gênero Ficus, por exemplo. Para irrigação a mesma cisterna a armazenar a água captada da chuva, poderá estar ligada à rede de água tratada; basta um registro (a ser aberto quando água coletada acabar) em algum ponto antes da cisterna e bóia convencional dentro desta para interromper o fluxo quando cheia. De resto, seu aproveitamento se dará da mesma forma que a irrigação normalmente utilizada.



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Quanto aos jardins áridos, estes não precisam ser tão secos assim, podemos mesclá-los com plantas esteticamente compatíveis, usando técnicas simples para evitar desperdício de água: pouca irrigação e solo mais drenado nos espaços ocupados por plantas de clima seco e maior irrigação nos espaços das mais "sedentas", por gotejamento, por que não?


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Lembrando, sempre, da cobertura do solo, evitando perdas pela evaporação, além de propiciar melhor microvida na terra abaixo. Por último, outra coisa a considerar é o fato que muitas plantas apropriadas para jardins áridos, são suscetíveis à geada o que não é o caso do belo agave angustifolia, do aloe ferox e da bela iridácea Moréia bicolor (Dietes bicolor).
Liriope muscari, ideal para bordaduras e que após instalada suporta longos períodos de estiagem, além de grandes variações climáticas, e da bela iridácea Moréia bicolor (Dietes bicolor).



Exemplo dessa miscigenação aparece no hexágono e no entorno deste, na foto do sítio Recanto da Ilha: Liriope muscari variegado à esquerda, tostão (Callisia repens) que embora sapeque com geadas, em poucos dias está novamente viçoso e a festa das borboletas; as Lantanas (Monteviidensis, pastazensis e camara), junto com Alternanthera dentata, planta bem mais exigente quanto à água...



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Informações:Adolfo Müller é paisagista no Rio Grande do Sul

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